terça-feira, dezembro 19, 2006

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Atividade Integrada PROAs 01, 02 e 10

Analisando os mapas conceituais do Projeto Deus é possível perceber que os conceitos estão ligados por verbos. Os substantivos aparecem em caixas e os verbos não estão. Para se fazer as relações foram utilizadas setas que indicam o sentido dos relacionamentos. Alguns conceitos são ligados por mais de um verbo, utilizando o mesmo conceito para fazer mais de uma relação. Os verbos aparecem no Presente do Indicativo e também aparecem locuções verbais.Acredito que os conceitos fundamentais do PA estão presentes no mapa, como por exemplo, -ciência ? investiga ? vida-, -ciência ? não comprova ? existência de Deus-, -ciência ? não comprova ? existência de vida após a morte-, -ciência ? estuda ? humanidade- e redireciona, - humanidade ?estuda ? ciência-. Penso que as relações existentes no mapa demonstram, sintetizam a pesquisa do PA, podendo ser considerada a rede conceitual usada para demonstrar os conteúdos estudados. No mapa está presente a resposta da questão inicial, bem como as respostas para as dúvidas, mas demonstra que as certezas iniciais não eram tão verdadeiras, poderiam ser do ponto de vista das religiões, das crenças que temos e não do ponto de vista científico. O mapa foi sendo ampliado e assim também as pesquisas foram avançando, muitas vezes tomando rumos contrários às certezas provisórias.Penso que os conteúdos presentes no mapa, através dos conceitos, foram se transformando. Inicialmente a abordagem era bem direcionada a dogmas, com o passar do tempo e o avanço nos estudos a pesquisa começou a tomar o rumo científico.Pelo mapa conceitual foi possível chegar à resposta da questão inicial, bem como as respostas para as dúvidas que tínhamos, mas demonstra que as certezas iniciais não estavam corretas cientificamente, isso não significa que não sejam corretas, pois podem ser corretas para algumas pessoas, tendo em vista que o assunto é muito complexo e depende de cada pessoas e do sentido que dá para sua vida.Alguns conceitos foram inseridos no mapa, outros suprimidos, pois se acreditou ser necessário para a evolução do estudo.
O 1º mapa conceitual estava bem direcionado ao ponto de vista dogmático, tendo em vista que usamos ligações como -Deus ? é caminho ? para vida eterna -; - Humanidade ? acredita em - Deus -; - Humanidade ? busca ? salvação -; Salvação ? leva ao ? céu - e - Pecado ? leva ao ? inferno -. Penso que tenhamos inserido tais ligações no mapa, porque acreditávamos nelas, eram os conceitos que tínhamos naquele momento, à luz de uma crença que temos.O 2º mapa conceitual continuou com conceitos de dogmas e ainda acrescentamos mais alguns, ficando muito amplo e ao mesmo tempo confuso, mas já se pôde perceber uma iniciativa a um trabalho observando as contribuições da ciência. Estão presentes no mapa as ligações -ciência ? estuda ? vida -, -ciência ? estuda ? morte -, - ciência ? estuda ? doença - e - humanidade ? questiona ? morte -. Na 3ª versão do mapa, os conceitos se transformaram significativamente, pois já estão presentes conceitos em que há contribuições da ciência, assim também mudou a abordagem de estudos e pesquisas que estavam sendo realizadas.Muitos conceitos foram revistos e retirados, também foram feitas novas relações. É possível perceber que no mapa do Projeto Deus está presente o conceito - pecado -, que foi inicialmente estudado, mas não está presente no projeto, por acreditarmos ser desnecessário, então em uma próxima versão ele será retirado.Também há necessidade de acrescentarmos outras relações como - outros povos ? contribuíram para estudo ? vida após a morte -, - outros povos ? contribuíram para estudo ? Deus -, - religiões/doutrinas ? têm opiniões diferentes ? vida após a morte - e - religiões/doutrinas ? têm opiniões diferentes ? Deus -, substituindo o verbo distingue. Considero, então, que para o mapa ser a rede conceitual correta dos conteúdos estudados no PA deva ser reformulado.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

A integração das tecnologias na educação

A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.

As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada ? computador, celular, Internet, mp3, câmera digital ? e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.

O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.

Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.

Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.

As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.

Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou a educação a distância e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe. A interconectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender.

As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.

As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito auto-disciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.

A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.

Leia o texto na íntegra em
http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm

terça-feira, novembro 21, 2006

As mídias educam

Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
A televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.
A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens ? e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais mais abstrato, complexo e na contra-mão da maioria como a escola se propõe a fazer.
A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa, concorda?. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.
Percebeu que na procura desesperada pela audiência imediata e fiel, os meios de comunicação desenvolvem estratégias e fórmulas de sedução mais e mais aperfeiçoadas: o ritmo alucinante das transmissões ao vivo, a linguagem concreta, plástica, visível?. Mexem com o emocional, com as nossas fantasias, desejos, instintos. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas.
Em síntese, os Meios são interlocutores constantes e reconhecidos, porque competentes, da maioria da população, especialmente da infantil. Esse reconhecimento significa que os processos educacionais convencionais e formais como a escola não podem voltar as costas para os meios, para esta iconosfera tão atraente e, em conseqüência, tão eficiente. A maior parte do referencial do mundo de crianças e jovens provém da televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a escola é muito distante e abstrata - e fala de forma viva e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa.
Leia o texto de José Manuel Moran na íntegra:

terça-feira, outubro 31, 2006

Avaliação para que?

Segundo nossas observações que são confirmadas por muitos autores, podemos responder à pergunta título deste artigo, apontando, que de modo geral serve: para classificar, castigar, definir o destino dos alunos de acordo com as normas escolares. Pode-se afirmar que a avaliação tem assumido, e já há muito tempo, uma função seletiva, uma função de exclusão daqueles que costumam ser rotulados ?menos capazes, com problemas familiares, com problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar? e muitos outros termos parecidos.
De acordo com Luckesi (1999), a avaliação que se pratica na escola é a avaliação da culpa. Aponta, ainda, que as notas são usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se deseja atingir.
Os currículos de nossas escolas têm sido propostos para atender a massificação do ensino. Não se planeja para cada aluno, mas para muitas turmas de alunos numa hierarquia de séries, por idades mas, esperamos de uma classe com 30 ou mais de 40 alunos, uma única resposta certa.
Segundo Perrenoud (2000), normalmente, define-se o fracasso escolar como a conseqüência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma ?falta objetiva? de conhecimentos e de competências. Esta visão que ?naturaliza? o fracasso, impede a compreensão de que ele resulta de formas e de normas de excelência que foram instituídas pela escola, cuja execução revela algumas arbitrariedades, entre as quais a definição do nível de exigência do qual depende o limiar que separa aqueles que têm êxito daqueles que não o têm. As formas de excelência que a escola valoriza, se tornam critérios e categorias que incidem sobre a aprovação ou reprovação do aluno.
Continua Perrenoud (2000): As classificações escolares refletem às vezes, desigualdades de competências muito efêmeras, logo não se pode acreditar na avaliação da escola. O fracasso escolar só existe no âmbito de uma instituição que tem o poder de julgar, classificar e declarar um aluno em fracasso. É a escola que avalia seus alunos e conclui que alguns fracassam. O fracasso não é a simples tradução lógica de desigualdades reais. O fracasso é sempre relativo a uma cultura escolar definida e, por outro lado, não é um simples reflexo das desigualdades de conhecimento e competência, pois a avaliação da escola, põe as hierarquias de excelência a serviço de suas decisões. O fracasso é, assim, um julgamento institucional.
A explicação sobre as causas do fracasso passará obviamente pela reflexão de como a escola explica e lida com as desigualdades reais.
O universo da avaliação escolar é simbólico e instituído pela cultura da mensuração, legitimado pela linguagem jurídica dos regimentos escolares, que legalmente instituídos, funcionam como uma vasta rede e envolvem totalmente a escola. (Lüdke; André, M. 1986)
Compreender as manifestações práticas da prática avaliativa é ao mesmo tempo compreender aquilo que nela está oculto.
Temos ciência de que esta exclusão no interior da escola não se dá apenas pela avaliação e sim pelo currículo como um todo (objetivos, conteúdos, metodologias, formas de relacionamento, etc.). No entanto, além do seu papel específico na exclusão, a avaliação classificatória acaba por influenciar todas as outras práticas escolares.
O que significa em termos de avaliação um aluno ter obtido nota 5,0 ou média 5,0? E o aluno que tirou 4,0? O primeiro, na maioria das escolas está aprovado, enquanto o segundo, reprovado. O que o primeiro sabe é considerado suficiente. Suficiente para que? E o que ele não sabe? O que ele deixou de ?saber? não pode ser mais importante do que o que ele ?sabe?? E o que o aluno que tirou 4,0 ?sabe? não pode ser mais importante do que aquilo que não ?sabe??
Acreditar que tais notas ou conceitos possam por si só explicar o rendimento do aluno e justificar uma decisão de aprovação ou retenção, sem que sejam analisados o processo de ensino-aprendizagem, as condições oferecidas para promover a aprendizagem do aluno, a relevância deste resultado na continuidade de estudos, é, sobretudo, tornar o processo avaliativo extremamente reducionista, reduzindo as possibilidades de professores e alunos tornarem-se detentores de maiores conhecimentos sobre aprendizagem e ensino.
A avaliação, unicamente, ?medida?, ranço do positivismo, mais oculta e mistifica do que mostra, ou aponta aquilo que deve ser retomado, ser trabalhado novamente e de outra forma, o que é imprescindível que o aluno conheça. Também não podemos nos esquecer dos instrumentos utilizados para avaliar (confundida com mensuração), que fundamentam este processo decisório e necessitam de questionamentos, não só quanto a sua elaboração, mas, quanto à coerência e adequabilidade com o que foi trabalhado em sala de aula e o modo com que o que vai ser avaliado foi trabalhado.
Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à coleta de dados, comparados e postos em cheque com o contexto e a forma em que foram produzidos.
Para Hadji (2001), a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a avaliação formativa.
A função nuclear da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor, ensinar. (Perrenoud, 1999), determinando também quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados. (Libâneo, 1994, p.204).
O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (Luckesi, 1999)
No entender de Luckesi (1999, p.43) ?para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos?. Na página 44, coloca o autor ?a avaliação deverá verificar a aprendizagem não só a partir dos mínimos possíveis, mas a partir dos mínimos necessários?
. Enfatiza também a importância dos critérios, pois a avaliação não poderá ser praticada sob dados inventados pelo professor, apesar da definição desses critérios não serem fixos e imutáveis, modificando-se de acordo com a necessidade de alunos e professores.
Modificar a forma de avaliar implica na reformulação do processo didático-pedagógico, deslocando também a idéia da avaliação do ensino para a avaliação da aprendizagem.
Saviani, (2000, p.41), afirma que o caminho do conhecimento ?É perguntar dentro da cotidianidade do aluno e na sua cultura; mais que ensinar e aprender um conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando, respondendo, avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu mundo e o fazem por si mesmos?.
?O importante não ?é fazer como se? cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender?
. (Perrenoud, p. 165, 1999)
Avaliar deve servir para cada vez mais permitir a cada um aprender!
Disponível em

segunda-feira, outubro 09, 2006

Um dos questionamentos da Eloísa, atividade 7, PROA 4 foi : O que é maturação neurológica? Pesquisei sobre o assunto, achei bem interessante essa fase, pois o processo de maturação neurológica começa na gestação e tem grande desenvolvimento no primeiro ano de vida. É nesse período que a criança passa por fases motoras como rolar, rastejar engatinhar e andar, estimulando desta maneira o Sistema Nervoso Central; do qual depende o amadurecimento de funções visuais e auditivas, motricidade, atenção, equilíbrio, orientação espacial e ritmo, excessiva e déficit na aprendizagem. A maturação neurológica perfeita, principalmente durante a infância, fase em que se concretiza com força e velocidade totais, reveste-se de grande importância à aprendizagem humana. Os efeitos de uma maturação neurológica deficiente são muito graves e refletem-se no desenvolvimento geral do sistema nervoso, no comportamento e conseqüentemente, nos processos de aprendizagem infantil. Possíveis "brechas" durante esta evolução (decorrentes da não passagem por alguma fase ou passagem por tempo limitado) podem gerar problemas que se manifestam a médio e até a longo prazo; detectados muitas vezes somente na fase pré-escolar ou escolar, tais como dificuldades na coordenação motora, falhas na linguagem oral e escrita, agitação e dispersão.

quarta-feira, setembro 27, 2006


Na atividade 4, PROA 6, pesquisa sobre coleta de dados, resolvi procurar estudar sobre registro etnográfico, achei bem interessante o que encontrei.
Etnografia: Grafia vem do grego graf(o), significa escrever sobre, escrever sobre um tipo particular - um etn(o) ou uma sociedade em particular. Etnografia é a especialidade da antroplogia que tem por fim o estudo e a descrição dos povos, sua língua, raça, religião e manifestações materiais de suas atividades.Etnografia é escrita do visível. A descrição etnográfica depende das qualidades de observação, de sensibilidade ao outro, do conhecimento sobre o contexto estudado, da inteligência e da imaginação científica do etnógrafo. É o método utilizado pela antropologia na coleta de dados. Baseia-se no contato intersubjetivo entre o antropólogo e seu objeto.É um método que serve como pesquisa-ação. Registra para a posteridade o imenso conteúdo das culturas populares.

Relacionando à tecnologia, considero que os blogs são registros etnográficos. Estou certa?

Ah, por enquanto estou sozinha, gostaria de formar um grupo para aprofundar o estudo.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Para se criar um "ambiente construtivista" existem alguns pressupostos básicos da teoria de Piaget que devem ser levados em conta. A primeira exigência é que o ambiente permita uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de estudo. A interação deve integrar o objeto de estudo `a realidade do sujeito, dentro de suas condições de forma a estimulá-lo e desafiá-lo, mas ao mesmo permitindo que as novas situações criadas possam ser adaptadas às estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. A interação deve abranger não só o universo aluno, mas preferencialmente, também o aluno - aluno e aluno - professor.
Outro aspecto primordial é a troca de repasse da informação para a busca da formação do aluno: é a nova ordem revolucionária que retira do poder e autoridade do mestre, transformando-o de todo poderoso detentor do saber para um "educador- educando".

quarta-feira, setembro 13, 2006

Segundo a Epistemologia Genética, o homem ao nascer, apesar de trazer uma bagagem hereditária, não consegue emitir a mais simples operação de pensamento ou o mais elementar ato simbólico. O sujeito humano e o objeto são projetos a serem construídos, portanto sujeito e objeto não têm existência prévia, a priori: eles se constituem mutuamente, na interação, eles se constroem. O conhecimento, portanto, não procede apenas da experiência única do sujeito sobre o objeto e nem de uma programação inata do sujeito, mas é resultado tanto da relação recíproca do sujeito com seu meio, quanto das articulações e desarticulações do sujeito com seu objeto. Dessas interações surgem construções cognitivas sucessivas, capazes de produzir novas estruturas em um processo contínuo e incessante.
Nesta perspectiva, a aprendizagem ocorre quando a informação é processada pelos esquemas mentais e agregadas a esses esquemas. Assim o conhecimento construído vai sendo incorporado aos esquemas mentais que são colocados para funcionar diante de situações desafiadoras e problematizadoras.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, decorrente da construção de estruturas de conhecimento que, à medida que vão sendo construídas, vão se alojando no cérebro. A inteligência, portanto, não aumenta por acréscimo, e sim, por organização. O desenvolvimento da inteligência humana se processa para que o sujeito consiga manter o equilíbrio com o meio ambiente. Quando este se rompe o indivíduo atua sobre o que lhe afetou e busca o equilíbrio através da adaptação e organização.
Essa construção tem uma base biológica, mas vai se dando à medida em que ocorre a interação, troca recíprocas de ação com o objeto do conhecimento, onde a ação intelectual sobre esse objeto refere-se em retirar dele qualidades que a ação e a coordenação das ações do sujeito colocaram neles.
Os fatores de desenvolvimento, segundo Piaget, são a maturação biológica e hereditariedade, a experiência física com objetos, a interação social e a equilibração.
Fábia Magali Santos Vieira

segunda-feira, setembro 04, 2006




O construtivismo é uma idéia, uma teoria, um modo de produção do conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge do avanço das ciências e da filosofia dos últimos séculos. Uma teoria que permite ao indivíduo interpretar o mundo em que vive. Construtivismo não é uma prática, não é um método, não é uma técnica de ensino, não é uma forma de aprendizagem, não é um projeto escolar, mas uma teoria que permite reinterpretar todas as coisas, jogando-as dentro do movimento da história e do universo.


Fábia Magali Santos Vieira

quinta-feira, agosto 24, 2006


Estudar é, realmente um trabalho difícil. Exige de quem o faz uma postura crítica sistemática. Exige disciplina intelectual que ano se ganha a não ser praticando-a.

Isto é, precisamente, o que a ?educação bancária?* não estimula. Pelo contrário, sua tônica reside fundamentalmente em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade. Sua ?disciplina? é a disciplina para a ingenuidade em face do texto, não para a indispensável criticidade.

Este procedimento ingênuo ao qual o educando é submetido, ao lado de outros fatores, pode explicar as fugas ao texto, que fazem os estudantes, cuja leitura se torna puramente mecânica, enquanto, pela imaginação, se deslocam para outras situações. O que se lhes pede, afinal não é a compreensão do conteúdo, mas sua memorização. Em lugar de ser o texto e sua compreensão, o desafio passa a ser a memorização do mesmo. Se o estudante consegue fazê-lo, terá respondido ao desafio.

Numa visão crítica, as coisas se passam diferentemente. O que estuda se sente desafiado pelo texto em sua totalidade e seu objetivo é apropriar-se de sua significação profunda.

Esta postura crítica, fundamental, indispensável ao ato de estudar, requer de quem a ele se dedica:

a) Que assuma o papel de sujeito deste ato.

b) Que o ato de estudar, no fundo é uma atitude frente ao mundo.

c) Que o estudo de um tema específico exige do estudante que se ponha, tanto quanto possível, a par da bibliografia que se refere ao tema ou ao objeto de sua inquietude.

d) Que o ato de estudar é assumir uma relação de diálogo com o autor do texto, cuja mediação se encontra nos temas de que ele trata. Esta relação dialógica implica na percepção do condicionamento histórico-sociológico e ideológico do autor, nem sempre o mesmo do leitor.

e) Que o ato de estudar demanda humildade.

Parte do texto Considerações em torno do ato de estudar de Paulo Freire.

Disponível em http://www.espacoacademico.com.br

segunda-feira, agosto 21, 2006

Artigo Científico


O artigo científico A noção de vida em crianças brasileiras em 2004 em comparação com as de Genebra em 1926 relata um trabalho de pesquisadoras da Universidade Estadual Paulista UNESP de Araraquara, São Paulo, Brasil, que teve o objetivo de comparar dados de um estudo realizado por Jean Piaget em 1926 com crianças genebrianas com os obtidos com crianças brasileiras em 2004, partiu-se da hipótese de que as noções de vida das crianças genebrianas e das crianças brasileiras obedecem à mesma evolução psicogenética. Foram utilizados o método da entrevista e a análise clínica com base em um roteiro estabelecido, considerando as questões de Piaget em seu estudo. Usei esse artigo na atividade Fichando Obras PROA 3


Batistella, A. F. F., Silva, E. P. D. e Gomes, L. R. (2005). A noção de vida em crianças brasileiras em 2004 em comparação com as de Genebra em 1926. Ano 02, Vol 04, mar/2005.

Disponível em www.cienciasecognicao.org/artigos/v04/m31534.htm

quinta-feira, agosto 10, 2006

2ª Versão do Mapa


Procurei reformular o mapa do Projeto Deus, penso que ficou mais simplificado, como eu gostaria que ficasse. Espero a opinião da Aline e do Clairton para decidirmos que alterações ou qual dos mapas continuaremos usando em nosso trabalho.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Mapa Conceitual Projeto Deus


Publico o mapa conceitual, com atraso, mas penso que está um pouco confuso, vamos procurar deixá-lo melhor. Em breve teremos uma versão melhorada. Espero.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Método Clínico


Ao realizarmos as experiências com as crianças, procuramos seguir determinados passos, tendo objetivos a serem alcançados, no sentido de compreender como as crianças percebem determinados fenômenos e quais são suas teorias a respeito. A partir destes estudos é possível refletir sobre como se processa a aprendizagem e o que se pode propor para tal.
Conhecer o desenvolvimento da inteligência na criança é primordial, no sentido de propor ações de acordo com suas possibilidades, de forma a desafiá-la - desequilibrá-la - para que busque a significação e possa reequilibrar, outra vez - a assimilação e a acomodação.

O método clínico de Piaget é crítico porque o interrogador propõe ao sujeito uma discussão sistemática com o objetivo de estabelecer o grau de equilíbrio entre as ações e os problemas apresentados. Procura valorizar tudo o que é dito pelo sujeito.

segunda-feira, julho 31, 2006

O mistério da libélula


Pesquisando sobre o assunto do Projeto Deus, assisti ao filme "O MISTÉRIO DA LIBÉLULA". Achei excelente, principalmente o final. É daqueles filmes que prende a atenção desde o início e, o final é maravilhoso, penso que até para quem não entende e não gosta de questões "sobrenaturais".
Sinopse: Após tornar-se viúvo, um médico (Kevin Costner) passa a crer que sua falecida esposa (Kathy Bates ), que estava grávida, está tentando contactá-lo do mundo dos mortos, utilizando para tanto os pacientes por ele tratados que estejam à beira da morte. Além disto, passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa. Tentou decifrar os códigos que se lhe apresentavam e acabou encontrando descobrindo o mistério.
Este filme nos leva a pensar que exista vida após a morte. Nos leva também a refletir sobre a fé e os mistérios que envolvem a vida, a morte e o amor.
Adorei! A mensagem é linda!

Inseguros dentro de casa

O jornal ZH veiculou, dia 30 de julho, no caderno Donna reportagem sobre a insegurança que a Internet pode propiciar. Crianças e adolescentes são as maiores vítimas, mesmo estando dentro de casa, a poucos metros dos pais. Anderson Miranda do site Censura diz: "É mais fácil hoje conquistar uma criança pela Internet do que na vida real". Muitos crimes começam no meio virtual mas tornam-se uma ameaça na vida real. Há informações de alguns casos, principalmente pelo Orkut, que se popularizou muito entre as crianças e os adolescentes. Os pais precisam estar atentos aos perigos que os filhos podem estar enfrentando, acompanhando tudo o que ele estiver fazendo, mas também respeitando a privacidade dele. Acho que o diálogo é o melhor negócio, nada de proibições.
Os perigos na Internet são inegáveis, mas as facilidades nos beneficiam e, muito. Este curso é uma facilidade que temos usando a Internet.
É legal dar uma conferida na reportagem.

quarta-feira, julho 26, 2006

Avaliação


Quanto à minha avaliação do 1º mês do curso, penso não ter sido muito satisfatória. Tenho certeza que posso melhorar muito. Quanto às ferramentas, não tenho dificuldade em usá-las, o que falta é me deter mais a estudar sobre o assunto do PA do meu grupo para construir o Wiki.
Minha maior dificuldade talvez seja construir o PA coletivamente, o que com certeza vai contribuir muito nesse aspecto será as interações com o grupo através dos comentários no próprio Wiki.

quarta-feira, julho 19, 2006

Egípcios


Tenho procurado me dedicar ao Wiki do meu grupo. A tutora Aline Kunst me deu ótimas dicas para pesquisa em nosso projeto. Acho ótimo que a tutora se preocupe em intervir em nosso trabalho. Acrescenta muito a ele. Comecei a pesquisar sobre as concepções sobre vida e morte para os egípcios.É muito interessante! Estou fascinada! Então, começo a discutir com a Jacqueline, minha colega do NTE, que me deu umas dicas onde poderia pesquisar o assunto, já que ela é formada em História e já pesquisou muito sobre esse assunto.

WebNote


Adorei a ferramenta WebNote. Para mim ela é novidade. Penso que é de grande valia para usarmos em nosso trabalho pedagógico, tendo em vista que é muito fácil de usá-la e também criá-la. Cada vez mais a Internet me surpreende! Acho que não conseguiria mais viver sem ela. É um recurso didático maravilhoso. Mas, ainda, temos muito a descobrir e criar.
Quem quiser pode deixar seu recadinho!

O link está ao lado.

segunda-feira, julho 17, 2006

Gestando

Lendo os diários de professores que realizaram Especialização em Informática Educativa em 99/00, que constam no material da disciplina PROA1, me deu um "insight", quando apreciava o diário da MCarmen.
A parte a distância do Curso PROA tem duração de 40 semanas!
Não é o mesmo período de uma gestação?
Entendi, então, que esse tempo seria suficiente para que pudéssemos "gestar", produzir algo.
Seria o tempo necessário para o amadurecimento de idéias, de projetos? Seria a fase da elaboração?
Acredito que sim, pois se um bebê se prepara para a vida neste espaço de tempo, então é o tempo ideal para desenvolvermos nossos conceitos, nossas opiniões, nossas investigações...

quinta-feira, julho 13, 2006

Wiki



Quanto ao Projeto Deus, do meu grupo, que está sendo desenvolvido no Wiki, estou procurando atualizá-lo de acordo com as minhas pesquisas no assunto. Hoje o ambiente estava indisponível, mas ontem coloquei algumas considerações por lá. Sei que a tarefa está recém no início, temos muito o que trabalhar e estudar. Temos realmente de nos dedicar!

Qual é a questão?

Achei muito interessante o texto "Qual é a questão?" quanto às situações apresentadas nele, a do menino da sinaleira e da menina que observava um álbum de fotografias. Cada uma das crianças demonstrou sua curiosidade e o modo como estava interpretando a situação vivida. As crianças buscam explicações, levantam hipóteses, (re)constroem a realidade, seus conceitos.
Se elas fossem incentivadas a continuar a buscar seu conhecimento, a pensar, a agir, o trabalho em sala de aula seria muito mais proveitoso e gratificante, além de ser construtiva. Infelizmente, não é o que acontece. Nas escolas, geralmente é o professor quem pensa pelo aluno, ele determina os acontecimentos, os problemas, os objetivos, as soluções...
O que nós, professores, temos de ter bem claro é que os alunos já vêm com uma bagagem de conhecimentos, eles não são recipientes vazios em que devemos inserir "coisas". Eles são capazes, têm interesses, necessidades, curiosidades.
Realmente, o texto é bem interessante e provoca grandes reflexões.

quarta-feira, julho 12, 2006

Paradigma


Penso que o paradigma entre
Ensino X Aprendizagem seja
Transmissão do Conhecimento X Construção do Conhecimento.
Então, PAs levam o estudante a construir seus conhecimentos sobre o que tem vontade de saber; o que lhe desperta curiosidade, ele é AGENTE do processo.

quinta-feira, julho 06, 2006

EQUILIBRAÇÃO



"(...) Um sistema não constitui jamais um acabamento absoluto dos processos de equilibração e novos objetivos derivam sempre de um equilíbrio atingido, instável ou mesmo estável, permanecendo cada resultado, mesmo se for mais ou menos durável pleno de novas aberturas(...)" Piaget, 1976.

O importante e interessante no processo de desenvolvimento de projetos é observar as operações que o aprendiz realiza, seus argumentos, sua interação, sua busca na solução de problemas, como ele está demonstrando participar, interagir, questionar, indagar e a que resultados ele está chegando, se estão sendo satisfatórios a ele.
Um projeto nunca estará plenamente pronto, sempre deve ser refletido, repensado... Ele está sempre aberto.

segunda-feira, junho 26, 2006

Refletindo sobre Projeto


"Projeto é como um procedimento que diz respeito ao processo de dar forma a uma idéia que está no horizonte, mas que admite modificações , está em diálogo permanente com o contexto, com as circunstâncias e com os indivíduos que, de uma maneira ou de outra, vão contribuir para esse processo."

quarta-feira, junho 21, 2006

Refletindo sobre PA

O que ficou?

Palavras-chave para um bom PA:

PROFESSOR DEVE SER
Orientador
Articulador
Problematizador
Incentivador
Questionador
Cooperador
Flexível

ALUNO DEVE SER/TER
Questionador
Atuante
Iniciativa
Criticidade
Autonomia
Cooperador
Criativo
Pesquisador
Curioso

Meta: desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para atuar no séc. XXI




terça-feira, junho 20, 2006

Imagens






Alguns registros de imagens nossas no Curso de Especialização.

Blogs

Gosto muito dessa ferramenta, pois penso que é uma maneira rápida e simplificada de publicar nossas idéias e projetos, e ao mesmo tempo compartilhá-los com muitas pessoas. Além de que podemos também conhecer diversos projetos e que podem contribuir com nosso trabalho.