terça-feira, dezembro 19, 2006

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Atividade Integrada PROAs 01, 02 e 10

Analisando os mapas conceituais do Projeto Deus é possível perceber que os conceitos estão ligados por verbos. Os substantivos aparecem em caixas e os verbos não estão. Para se fazer as relações foram utilizadas setas que indicam o sentido dos relacionamentos. Alguns conceitos são ligados por mais de um verbo, utilizando o mesmo conceito para fazer mais de uma relação. Os verbos aparecem no Presente do Indicativo e também aparecem locuções verbais.Acredito que os conceitos fundamentais do PA estão presentes no mapa, como por exemplo, -ciência ? investiga ? vida-, -ciência ? não comprova ? existência de Deus-, -ciência ? não comprova ? existência de vida após a morte-, -ciência ? estuda ? humanidade- e redireciona, - humanidade ?estuda ? ciência-. Penso que as relações existentes no mapa demonstram, sintetizam a pesquisa do PA, podendo ser considerada a rede conceitual usada para demonstrar os conteúdos estudados. No mapa está presente a resposta da questão inicial, bem como as respostas para as dúvidas, mas demonstra que as certezas iniciais não eram tão verdadeiras, poderiam ser do ponto de vista das religiões, das crenças que temos e não do ponto de vista científico. O mapa foi sendo ampliado e assim também as pesquisas foram avançando, muitas vezes tomando rumos contrários às certezas provisórias.Penso que os conteúdos presentes no mapa, através dos conceitos, foram se transformando. Inicialmente a abordagem era bem direcionada a dogmas, com o passar do tempo e o avanço nos estudos a pesquisa começou a tomar o rumo científico.Pelo mapa conceitual foi possível chegar à resposta da questão inicial, bem como as respostas para as dúvidas que tínhamos, mas demonstra que as certezas iniciais não estavam corretas cientificamente, isso não significa que não sejam corretas, pois podem ser corretas para algumas pessoas, tendo em vista que o assunto é muito complexo e depende de cada pessoas e do sentido que dá para sua vida.Alguns conceitos foram inseridos no mapa, outros suprimidos, pois se acreditou ser necessário para a evolução do estudo.
O 1º mapa conceitual estava bem direcionado ao ponto de vista dogmático, tendo em vista que usamos ligações como -Deus ? é caminho ? para vida eterna -; - Humanidade ? acredita em - Deus -; - Humanidade ? busca ? salvação -; Salvação ? leva ao ? céu - e - Pecado ? leva ao ? inferno -. Penso que tenhamos inserido tais ligações no mapa, porque acreditávamos nelas, eram os conceitos que tínhamos naquele momento, à luz de uma crença que temos.O 2º mapa conceitual continuou com conceitos de dogmas e ainda acrescentamos mais alguns, ficando muito amplo e ao mesmo tempo confuso, mas já se pôde perceber uma iniciativa a um trabalho observando as contribuições da ciência. Estão presentes no mapa as ligações -ciência ? estuda ? vida -, -ciência ? estuda ? morte -, - ciência ? estuda ? doença - e - humanidade ? questiona ? morte -. Na 3ª versão do mapa, os conceitos se transformaram significativamente, pois já estão presentes conceitos em que há contribuições da ciência, assim também mudou a abordagem de estudos e pesquisas que estavam sendo realizadas.Muitos conceitos foram revistos e retirados, também foram feitas novas relações. É possível perceber que no mapa do Projeto Deus está presente o conceito - pecado -, que foi inicialmente estudado, mas não está presente no projeto, por acreditarmos ser desnecessário, então em uma próxima versão ele será retirado.Também há necessidade de acrescentarmos outras relações como - outros povos ? contribuíram para estudo ? vida após a morte -, - outros povos ? contribuíram para estudo ? Deus -, - religiões/doutrinas ? têm opiniões diferentes ? vida após a morte - e - religiões/doutrinas ? têm opiniões diferentes ? Deus -, substituindo o verbo distingue. Considero, então, que para o mapa ser a rede conceitual correta dos conteúdos estudados no PA deva ser reformulado.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

A integração das tecnologias na educação

A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.

As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada ? computador, celular, Internet, mp3, câmera digital ? e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.

O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.

Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.

Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.

As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.

Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou a educação a distância e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe. A interconectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender.

As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.

As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito auto-disciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.

A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.

Leia o texto na íntegra em
http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm